Pure Pleasure



Pure Pleasure, 2013 vídeo / 4:3 / p/b (b/w) / som (sound) / 2'43''


As fronteiras entre o conceito de erotismo e pornografia
numa coreografia entre som e imagem feita de
sugestividade, ocultação e exploração do imaginário sexual.

The boundaries between eroticism and pornography in a choreography between sound and image made ​​of suggestiveness, concealment and exploitation of the sexual imagery.

Confissões_exposição Mandei-o matar porque não havia razão


instalação visual e sonora
http://soundcloud.com/rachel-korman/confissoes-confessions
Confissões, 2001
Questiona o entendimento do sexo e da sua exposição. Trata-se dum diálogo de desejo carnal entre homem/mulher, destituído de qualquer artifício romântico de linguagem ou intenção e, dessa forma, exposto aos ouvidos de qualquer um, assumindo a nudez moral, narrativa e expressiva, permitindo que os géneros sejam ouvidos sem mise-en-scène da sua conduta moral.

(trecho do texto da curadora Emília Tavares, por ocasião da exposição mandei-o matar porque não havia razão, na Torre do Tombo e no Espaço Avenida, Lisboa - Maio/Junho 2011)


Confessions questions the understanding of sex and its exposure. It is a dialogue between of man and a woman full of carnal desires with no romantic language artifices or intent and, thus, exposed to the ears of anyone, assuming the moral, narrative and expressive nakedness, allowing the genders to be heard without mise-en-scène of their moral conduct.

http://soundcloud.com/rachel-korman/confissoes-confessions

Confissões, 2011 confessions Fotografia photograph 80 x 130cm

Noli me tangere - Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Lisboa


Tocar o silêncio, impressão sobre tecido 240 x 240 cm / print on fabric
exposição / exhibition Noli me tangere Casa Museu Dr Anastácio Gonçalves, Lisboa. Maio a Setembro de 2011

Tocar o silêncio, impressão sobre vinil 100 x 70 cm / print on vynil
exposição / exhibition Noli me tangere Casa Museu Dr Anastácio Gonçalves, Lisboa. Maio a Setembro de 2011
Tocar o silêncio.
“Era um homem solitário, muito reservado, figura estranha recolhida a um universo personalíssimo. Um colecionador envolto em mistérios.”
Assim o descrevem quem com ele conviveu.

O paradigma da Casa Museu é a casa como foi habitada pelo Dr. Anastácio Gonçalves. Seus aposentos íntimos, quarto e casa de banho, estão alí representados.
Em Tocar o silêncio imagino uma noite de amor nesses aposentos.
Rachel Korman, Maio 2011

Tocar o silêncio, 2011 fotografia / photograph 112 x 150 cm

Tocar o silêncio, 2011 fotografia / photograph 110 x 70 cm

marginal (para / to Oiticica), 2010 fotografia / photograph 100 x 80cm

De heróis está o inferno cheio - exposição/exhibition Plataforma Revólver


Marginal (para / to Oiticica), 2010 impressão sobre tecido / print on fabric 200 x 180cm

Marginal e Procura-se_instalação na Plataforma Revólver, Lisboa 2010

Procura-se, 2010 132 desenhos digitais_impressão sobre papel A4

da série corpo na paisagem / from the series body in a landscape

da série corpo na paisagem / from the series body in a landscape

da série corpo na paisagem / from the series body in a landscape

da série corpo na paisagem / from the series body in a landscape

self by umbo
On self-representation and self-portrait, time and memory,
identity and self.

Self-representation has been the central leitmotif 
of my work in recent years. Issues such as gender 
and sexual identity cross my work along with themes 
such as vanitas, death, sex, the inevitable passing of time. 
Located in a tenuous line between strangeness
and laughter, it is strongly marked by self-irony.

Sobre a auto-representação e o auto-retrato, o tempo 
e a memória, a identidade e o eu.

A auto-representação tem sido o leitmotiv central do meu
trabalho nos últimos anos. Nele cruzam-se questões de 
gênero e identidade sexual e temas como vanitas, morte, 
sexo, o passar inelutável do tempo. 
Situados numa tênue linha entre o estranhamento e o riso, 
os trabalhos são fortemente marcados pela auto-ironia.

Novas aquisições do Museu Bernardo Exposição / Museu Bernardo New acquisitions Exhibition


Novas Aquisições do Museu Bernardo, 2009
para / to Laura de Vison
giz sobre parede / chalk on wall

Novas Aquisições do Museu Bernardo, 2009
para Laura de Vison
giz sobre parede / chalk on wall

Novas Aquisições do Museu Bernardo, 2009
para Laura de Vison (detalhe/detail)
giz sobre parede / chalk on wall

Novas Aquisições do Museu Bernardo, 2009
para Laura de Vison (detalhe/detail)
giz sobre parede / chalk on wall
'Tenho um corpo bonito, peito grande, quadril largo, bundão. Os homens choram aos meus pés. Uma vez saí com um vestido transparente e a calcinha enfiada no rêgo. Havia um cortejo de uns dez homens me acompanhando. Aí, eu fui pra dentro de um túnel e fodí todos eles.' para Laura de Vison

'I have a beutiful body. Big tits, wide hips, firm ass. I make men weep at my feet. Once I went out in a sexy g-string and a see-through dress. A procession of men followed me. Then I went into a tunnel and fucked them all.' to Laura de Vison

heshe 2009 digital photograph 120 x 90 cm

when she was a he, 2009 digital photograph

The shadow of my being, 2009 graphite on paper 200 x 150 cm

The shadow of my being, 2009 graphite on paper 200 x 150 cm

The shadow of my being, exhibition at Rosalux, Berlin (October 2009)

The shadow of my being, exbihition at Rosalux, Berlin (October 2009)

The shadow of my being, exbibition ar Rosalux, Berlin (October 2009)

cláusula, 2008 grafite e carvão s/ parede, luz ambar / graphite and charcoal on wall, yellow light
exposição / exhibition
"O contrato do desenhista" comissariada por/ commissioned by Paulo Reis - Plataforma Revólver, Lisboa nov/dez 2008
Lisboa, Novembro 2008
Caro voyeur,
Se sente-se atraído para achar algo de literal nesta mostra, insisto que ficará desapontado. Contudo se pretende encontrar o encantamento que o filme de Peter Greenaway suscita, o Contracto do desenhista apresenta-se como uma proposta tentadora. Como também o desafio de fazer essa mostra, cuja solicitação a cada artista foi a de criar uma obra especialmente para o espaço e que envolvesse algumas considerações apontadas pelo realizador no filme. Reforço que a ideia da visualidade aqui pretendida não supõe-se literal, mas sim indicial de algumas situações - cinematográficas - sugeridas pelo autor. O que se põe em questão neste jogo são os valores da ciência, da moral, da sexualidade, da religião, do poder e, finalmente, da capacidade humana em contrariar expectativas. Uma ligação perigosa que desenrola-se através do olhar arguto de cada artista. Na acção do filme, a encomenda do trabalho é derivada da provocação para que ele, o artista, mostre seus dotes e imprima sua versão da história que acontece a luz dos factos.
Como em toda cinematografia de PG, a dualidade vida - morte é representado por cenas alternadas de mortes seguidas por nascimentos. Toda simbologia dos números, da ornitologia, da astrologia, temas e obsessões do autor são constantemente evocadas. Os números, em especial, são os marcadores do tempo, das encomendas, das situações narrativas, das mortes, das frases e do timecode . A cinematografia de PG é um desafio ao intelecto, repleto de puzzles intrigantes que obrigam ao espectador, através de pistas e vestígios, a uma investigação a histórica, a ciência, a história da arte e a filosofia. O corpo ocupa o lugar central neste jogo, sendo a chave para a compreensão ao ocupar o lugar de destaque no seu glossário visual. Para PG quando o corpo está nu é sereno, quando vestido é pesado de culpa e de vergonha, pois a roupa é o mais forte artefacto cultural.
O excesso de exposição do corpo leva ao canibalismo, metaforicamente em The pillow book e literalmente em The cook, the thief, his wife and her lover , uma alusão à moral excessiva proveniente da tradição cristã, sugere o autor. O consumismo capitalista e o cristianismo têm a mesma sinalética de metáfora do consumo do corpo. Para o realizador, ele atravessa todos os tempos, todas as culturas e identidades e representa o Eu físico, onde todos têm um corpo, mutilado ou não, todos os seres têm na sua exterioridade uma forma de filtrar a imagem interior. As interpretações variam, os rituais mudam, mas o corpo continua imune. O corpo nos filmes de PG ignora as modas, muitas vezes não é jovem ou elegante; por vezes é mesmo feio. Ele escapa aos estereótipos criados pelas modas e é claramente evidenciado o seu interior e o seu exterior, o doente e o são, a deformação e a transubstanciação, numa enciclopédia fisiologica do corpo.
A cultura como bem consumível é também uma das metáforas mais usuais, chega mesmo a canibalizá-la ao introduzir uma imagética revolucionária retirada da pintura renascentista, barroca e maneirista, para estupefazer ao espectador. PG pinta mais do que realiza: “gostaria de encontrar uma maneira de introduzir no cinema todas as coisas que têm uma tradição histórica muito mais longa de produção de imagens ocidental. Certamente em relação à tradição imagética ocidental, deveríamos examinar todas as centenas de milhares ou dezenas de milhares de imagens dos últimos três mil anos. E deveríamos utilizá-las no cinema com a mesma intensidade que dedicamos a textos escritos,” sugere PG.
Mas meu caro voyeur, estás a perguntar-se qual a relação pretendida entre estes artistas e o filme? Poderia dizer a prática do desenho como principio e fim da obra. Não tão simplista foi o pretendido, diria, gostava antes de tudo era de estabelecer um contacto visual entre si e as obras, deixá-las falar por si, esclarecer as relações, evidentes ou não. Posso, entretanto, indicar um fio vermelho a percorrer a estrutura interna deste labirinto - o carácter fetichista em Pedro Gomes e Rachel Korman – a dicotomia do poder em Nuno Ramalho - as (contradições) afirmativas na física por Gonçalo Sena e Maria Laet - a natureza transfigurada em Sandra Cinto e Rosana Ricalde - a cultura como valor supremo em Diogo Pimentão e Rui Horta Pereira - chaves para se entrar neste espaço mágico denominado arte. (A)venture-se!
Paulo Reis
PS: Meus sinceros agradecimentos aos artistas que contribuíram de forma amorosa a minha proposta; as equipas das Galerias 111, 3+1 Arte Contemporânea, Baginsky Projectos, Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Filomena Soares, Graça Brandão e Presença; também ao Victor Pinto da Fonseca pelo amável convite e o apoio da equipa do Plataforma Revólver. Agradecimentos especiais a David Barro e equipa da Dardo ds.


cláusula XXX, 2008 fotografia do desenho feito com grafite e carvão s/ parede, 80 x 60 cm

photography of the graphite and charcoal drawing on wall



um quase mergulho 2009 digital photograph 50 x 70 cm

sobre a flor 2008 digital photograph 80 x 100 cm

auto-retrato na lata 2008 digital photograph 50 x 70 cm

I'm on TV 2008 digital photograph 50 x 70 cm

por um fio 2009 digital photography 50 x 70 cm


alguém (me fodeu) / someone (fucked me) 2005 photography on porcelain (diptych) 9 x 7 cm each

alguém (me fodeu) / someone (fucked me) view of exhibition at Maus Hábitos 2005 OPorto Portugal

estudos de nú da artista (a banhista) 2004 / nude studies of the artist (the bather)
projeto/project em parceria com Mara Martins (desenho)

estudos de nú da artista (a banhista) 2004 / nude studies of the artist (the bather)
projeto/project em parceria com Mara Martins (desenho)

estudos de nú da artista (a banhista) 2004 / nude studies of the artist (the bather)
projeto/project em parceria com Mara Martins (desenho)

estudos de nú da artista (a banhista) 2004 / nude studies of the artist (the bather)
projeto/project em parceria com Mara Martins (desenho)

alguém (quem?) / someone (who?), 2008 video 50" loop
play both videos at the same time

alguém (quem?) / someone (who?), 2008 video 50" loop
play both videos at the same time


50.5 2008 overlapped photographs 70 x 50 cm

i shot the xerif 2007 digital photograph 60 x 60 cm

like it is, 2008 digital photograph 170 x 100 cm


I'm all white, 2007 digital photograph 137 x 110 cm (ink jet print on fine art cotton paper)

bigpig 2008 digital photograph 50 x 70 cm

meet my meat, 2009 digital photograph 45 x 60 cm

love forever, 2005 photograph on backlight 50 x 70 cm

auto-retrato enquanto morta (self portrait as being dead) 2008 digital photograph
170 x 80 cm

a lucky day (um dia de sorte) 2008 digital photograph 50 x 70 cm

rainha sofia, 2008 digital photograph (lambda) 57 x 120 cm

republic 2008 digital photograph 70 x 50 cm